terça-feira, 10 de abril de 2012

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os instantes infecundos

à roda do tempo



quando tudo para

a mão o crime a estultice

os desenhos mais finos



do impressentido eco



o silêncio enorme

e teso



sob o manto obscuro

nos aterra



(oswaldo martins)

Um comentário:

  1. Regina Sant'Annadomingo, abril 22, 2012

    É, estamos tão acostumados com os sons do mundo, uns desejados, outros nem tanto, muitos repudiados, que, se nos faltam, temos medo do silêncio, achando que é sempre o prenúncio da tempestade após a calmaria.

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