terça-feira, 10 de abril de 2012

soneto de arthur


com o sonho atirado das bigornas
do tempo deuses semelham homens
as faíscas que dão vida retornam
ao gênero fantástico dos quem

quê de além da pura consciência
inscientes buscam mundos monturos
despejados nas alamedas-dia
que um deus renovado, entre muros

faz ressurgir conspurcadas nas medas
dos objetos quê manes do destempo
as albinas baratas encordoadas

a subirem pelas nódoas do brim
pelos cordames da barba, e manto
as palavras que em baratas encantam


(oswaldo martins)

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